2017
Encontro do Crisma 2017
No último domingo, 24, cerca de 6 mil jovens crismandos e crismados em 2016 e 2017, participaram do 3º encontro com o Arcebispo de Brasília, cardeal Sergio da Rocha.
O evento aconteceu na manhã do domingo, no Pavilhão do Parque da Cidade e também contou com a presença dos bispos auxiliares, dom Valdir Mamede e dom Marcony Ferreira.
Na ocasião os bispos auxiliares ministraram palestras e conversaram com os jovens. Teve também apresentações teatrais, momentos de oração e a celebração da Santa Missa, celebrada por dom Sergio.
Crismandos e Catequistas de nossa paróquia.
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2017
25º Domingo do Tempo Comum Ide para a Vinha do Senhor!
+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Para falar do Reino dos Céus, Jesus conta a parábola do patrão que sai em busca de trabalhadores para a sua vinha. O dono da vinha é uma figura do próprio Deus. Esta parábola ressalta a gratuidade e a generosidade do Senhor que chama trabalhadores nos diversos momentos do dia, “de madrugada” até o fim da tarde. A iniciativa é dele. É ele quem sai e vai ao encontro dos trabalhadores, oferecendo a todos a mesma oportunidade de estar na sua vinha, especialmente aos que se encontravam “desocupados”, “na praça”. Além disso, no final da jornada, ele demonstra a sua generosidade e a gratuidade do seu amor na igual recompensa oferecida aos trabalhadores contratados nos diferentes horários do dia. Os critérios do Reino de Deus não seguem a lógica dos reinos deste mundo. Por isso, os que foram contratados primeiro murmuram contra o modo de proceder do dono da vinha.
O amor de Deus não se restringe aos limites estreitos da lógica farisaica da recompensa. Os trabalhadores da primeira hora esquecem-se de que estar na vinha há mais tempo, e nela atuar, deveria ser considerado um dom, uma graça, e não um peso. Eles também não estavam sendo capazes de dar o devido valor aos que começaram a trabalhar por último, achando-se mais dignos do que eles. Essa atitude faz recordar a parábola em que o irmão mais velho reclama da acolhida generosa dada pelo Pai ao “filho pródigo”, esquecendo-se de que a sua alegria e recompensa já estavam no fato de ter permanecido o tempo todo na casa do Pai, participando dos seus bens. Quem está na “vinha” há mais tempo, já tem recebido a sua recompensa.
Esta parábola nos faz pensar no modo como os “últimos” são tratados, especialmente aqueles que chegam numa comunidade para dela participar e exercer diferentes funções pastorais, ou os que estão iniciando um caminho de conversão. A comunidade cristã deve acolher e valorizar os “últimos”. Quem está há mais tempo, merece o reconhecimento e a gratidão, mas é preciso acolher bem os que chegam e valorizar os que nela se encontram há menos tempo. Na comunidade, deve haver lugar e trabalho para todos.
O “Ide” da parábola dos vinhateiros faz pensar no “Ide” dirigido por Jesus aos discípulos, enviando-os a evangelizar. Necessitamos de discípulos dispostos a trabalhar na vinha do Senhor, participando da comunidade e sentindo-se responsáveis por ela. Faça a sua parte! Ajude a sua comunidade a ser cada vez mais fraterna e acolhedora! Ajude a sua comunidade a anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo. Para isso, faça diariamente a leitura e a meditação da Bíblia. Neste Dia da Bíblia, responda “sim” à Palavra de Deus que nos envia para trabalhar na vinha do Senhor!
2017
24º Domingo do Tempo Comum – Quantas vezes perdoar?
+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Neste mês da Bíblia, continuamos a meditar o Evangelho segundo Mateus, proclamado nos domingos do Tempo Comum deste Ano Litúrgico. Estamos lendo, com a Igreja, o capítulo 18, voltado especialmente para a vida em comunidade. Jesus se dirige aos seus discípulos orientando a vida comunitária. O trecho proclamado ressalta o perdão entre irmãos (Mt 18,21-35). No último domingo, refletimos sobre a correção fraterna, sinal de amor e de responsabilidade diante do irmão que peca. Outra expressão deste mesmo amor é o perdão.
A pergunta que Pedro dirige a Jesus se refere a quantas vezes perdoar “se meu irmão pecar contra mim?” A palavra “irmão” pressupõe alguém que está na comunidade cristã e que necessita do perdão de Deus e do perdão dos irmãos. Nós suplicamos o perdão ao rezar o Pai Nosso, mostrando estar dispostos a perdoar: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido!” A parábola contada por Jesus faz pensar no modo como rezamos e vivemos a oração que Ele nos ensinou. Muita gente se dispõe a perdoar, porém, coloca condições ou limites para o perdão, o que não condiz com o ensinamento de Jesus. A resposta de Jesus “setenta vezes sete” pressupõe a disponibilidade para perdoar sempre que necessário. Quem é perdoado deve ter também “compaixão” de quem necessita do perdão. Quem se prostra aos pés do Senhor para suplicar o perdão, deve também oferecer o perdão a quem lhe ofende.
O livro do Eclesiástico, na primeira leitura, refere-se ao “rancor e a raiva” como “coisas detestáveis” que “até o pecador procura dominar”, exortando a perdoar para que, quando orarmos, os nossos pecados sejam perdoados. Nós cremos que “o Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso”, conforme rezamos com o Salmo 102. Este amor misericordioso do Senhor deve nos levar a amar os irmãos do mesmo modo que Ele nos ama. O amor caracteriza a vida nova do cristão. Ele se expressa através do perdão e também pela correção fraterna, conforme meditamos no último domingo.
Vamos refletir, hoje, a respeito da nossa vivência do amor cristão olhando especialmente para a nossa capacidade de perdoar. Se necessário, peçamos perdão a Deus e procuremos perdoar, de coração, os nossos irmãos. Sem o perdão, não há reconciliação e paz nos corações, nem haverá paz em nossas famílias e comunidades. Aproveitemos este Mês da Bíblia para conhecer e viver melhor a Palavra de Deus, fazendo a leitura orante da Bíblia e praticando o amor ao próximo. Organize o seu tempo para ler e a meditar a Palavra de Deus, a cada dia. Procure fazer isso, em família e na comunidade. Dedique mais tempo a Deus e aos irmãos!
2017
2017
Tratado da Verdadeira Devoção À Santíssima Virgem (São Luís de Montfort)
Descrição
Nesta obra, agora em formato americano e com uma diagramação mais arejada, São Luís Maria Grignion de Montfort apresenta seu método de consagração a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria.