Solenidade de São Pedro e São Paulo

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília

A solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, prevista para o dia 29 de junho, no calendário universal da Igreja, é transferida para o domingo seguinte, no Brasil, quando esse dia ocorrer durante a semana, para que todos possam participar da celebração eucarística, pela extraordinária importância destes grandes Apóstolos no passado e no presente da Igreja. Por isso, celebramos neste domingo esta solenidade, louvando a Deus pela vida e a missão de São Pedro e São Paulo, especialmente, pelo martírio de ambos, testemunhando a fé em Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, iluminados pela Palavra de Deus, somos chamados a imitar os exemplos que eles nos deixaram.

A figura de Pedro é destacada pelos Atos dos Apóstolos (At 12,1-11). Ele se encontrava na prisão, por anunciar o Evangelho, mas foi libertado pelo Senhor. Deus sustenta com a sua graça os que são perseguidos por serem testemunhas do Evangelho. Conforme o Salmo 33, “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem e os salva”; por isso, “é feliz o homem que tem nele o seu refúgio”. A 2ª Carta de São Paulo a Timóteo nos apresenta o testemunho de Paulo, também perseguido e preso por causa da pregação do Evangelho, ressaltando a sua confiança em Deus, naquela situação tão difícil (2Tm 4,17-18).

A fé, por eles anunciada e testemunhada através do martírio, foi proclamada por Pedro: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” (Mt 16,16). Esta fé fundamenta e sustenta a vida da Igreja, ao longo dos séculos. A proclamação desta passagem nesta celebração nos recorda que a confissão de fé de Pedro não se restringiu a palavras, mas foi testemunhada pela doação da própria vida. Diante da sua confissão de fé, Jesus lhe dirigiu a palavra que fundamenta a missão exercida por ele e por seus sucessores, na Igreja: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,19).

Por isso, celebramos o Dia do Papa, nesta solenidade. Rezemos pelo Sucessor de Pedro, o Papa Francisco, a exemplo dos primeiros cristãos que estavam unidos a Pedro, em oração: “A Igreja rezava continuamente a Deus por ele” (At 12,5). Hoje, também, somos convidados a permanecer unidos ao Santo Padre, rezando por ele. Como sinal de comunhão e de partilha, oferecemos, nas missas desta Solenidade, o Óbolo de São Pedro, oferta a ser enviada ao Papa para atender às necessidades da Igreja.

12º Domingo do Tempo Comum – Não Tenhais Medo

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília

Na passagem do Evangelho segundo Mateus, hoje proclamada, encontramos três vezes a palavra de Jesus dirigida aos seus discípulos: “Não tenhais medo!” (Mt 10,26.28.31). A Liturgia da Palavra nos motiva a cultivar a atitude de confiança e esperança em Deus, acompanhada da fidelidade e do testemunho. Ao invés do medo dos homens, é preciso confiar em Deus e dar testemunho fiel e corajoso de Jesus Cristo. Infelizmente, há quem sente medo ou vergonha de mostrar a sua fé perante os que não creem ou não participam da Igreja. É preciso sempre tratar todas as pessoas com o devido respeito, mas jamais esconder a fé cristã.

Em meio à angústia e ao medo espalhado por muitos, o profeta Jeremias permanece fiel, colocando em Deus a sua confiança. “O Senhor está ao meu lado como forte guerreiro” (Jr 20,11), afirma ele, suplicando o auxílio divino. Por isso, Jeremias nos convida a louvar e a cantar ao Senhor que salvou a sua vida da mão dos perversos. Situação semelhante é vivida pelo Salmista, que sofre insultos por causa da sua fé em Deus, mas permanece fiel, reconhecendo o seu imenso amor pelos pobres e perseguidos. Com ele, nós suplicamos: “Atendei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor” (Sl 68). Com São Paulo, nós reconhecemos que a graça de Deus, “o dom gratuito concedido por meio de Jesus Cristo”, é muito maior do que o pecado do homem (Rm 5,12-15). Por isso, louvamos ao Senhor, na Eucaristia!

Neste domingo, celebramos o Dia Nacional do Migrante, com o tema “Migração, biomas e bem viver”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade. Brasília foi edificada por migrantes vindos de todas as partes do Brasil, que continuam a formar a maior parte de sua população. Somos convidados a rezar e a refletir sobre a realidade dos migrantes, bem como, a desenvolver ações pessoais e comunitárias que lhes manifestem a acolhida fraterna, a solidariedade e o respeito, da comunidade cristã e de cada um.

Na próxima terça feira, 27 de junho, o Papa Francisco celebra 25 anos de ordenação episcopal. A ele, o nosso cordial agradecimento pelo ministério fecundo que tem desempenhado com generosidade e alegria. Unidos ao Santo Padre, nós bendizemos a Deus e rezamos por ele!

No sábado, 1º de julho, será realizada a ordenação de sete sacerdotes, na Catedral Metropolitana de Brasília, às 8:30 h. Nossos padres necessitam das suas orações e presença fraterna. Reze por eles e venha participar da celebração, acolhendo os novos presbíteros, com alegria e gratidão!

11º Domingo do Tempo Comum – Compaixão, Oração e Missão

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília

Na Liturgia da Palavra, estamos retomando a leitura do Evangelho segundo Mateus, proclamado nos Domingos do Tempo Comum deste ano litúrgico. O que fazer diante de tanta gente “cansada e abatida”, como “ovelhas sem pastor”? A resposta a esta pergunta se encontra no Evangelho que ouvimos, podendo ser resumida em três atitudes, a serem cultivadas por nós, enquanto discípulos chamados a seguir Jesus Cristo e, por ele, enviados em missão.

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Apostolado da Oração

apostoladooracaoObjetivo:
 
Em que consiste o apostolado da oração?
 
É uma associação eclesial de fiéis a serviço da igreja e dos irmãos, ou então é um serviço universal em que milhões oferecem seu dia em união com Cristo
 
Redentor, submergindo suas vidas na Eucaristia, rezam em conjunto unidos ao Papa pelas intenções universais da igreja.
O apostolado da oração é um serviço à igreja, Tesouro do Coração de Cristo . (João Paulo II).
 
Foi criado com normas e estatutos pelo padre Jesuíta Francisco Xavier Gautrelet, em Vals na França em 3 de dezembro de 1844.
Conta com dois padroeiros São Francisco Xavier e Santa Terezinha do Menino Jesus.
 
O apostolado da oração tem publicação própria. Em 1861 iniciou-se a edição da revista Mensageiro do Coração de Jesus. Hoje presente em 200 países com uma tiragem que rivaliza com as maiores publicações. Esta revista, Mensageiro, é usada nas reuniões mensais e Hora Santa todos os meses.
 
Atividades:
  • Primeira sexta-feira do mês Hora Santa e missa às 18:00hsParóquia São João Paulo II.
  • Primeiro sábado reunião Vicariato Sul – 14 16h – Nossa Senhora de Fátima.
  • Primeiro dia do mês –  Adoração 606 S – L2 Sul – Santíssimo Sacramento com membros de outras paróquias.
  • Quintas-feiras às 18:00hsAdoração na Paróquia São João Paulo II.
  • Toda última terça-feira do mês – reunião com Frei José Maria na Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Nossa Senhora das Mercês. 615 Sul.
  • Junho – Festa do Sagrado Coração de Jesus a nível paroquial. 23/6.
  • Junho – Triduo, dias 20, 21 e 22/06.
  • Junho – Concentração 25 do mês
  • Junho – Visita aos idosos ou doentes quando solicitados
  • Agosto – campanha seminário.
  • Setembro – entrega doações + Hallel.
  • Outubro – festa de Nossa Senhora Aparecida
  • Visitas aos doentes nos hospitais uma vez por ano. Encontrão.

Para mais informações, entre em contato com a Secretaria Paroquial.

Páscoa

sepulcro vazioO termo vem significar passagem. Na cultura judaica, por exemplo, se comemorava a libertação do povo hebreu do Egito, passando pelo Mar Vermelho (Ex. 12, 1-13) e também a festa da colheita.

Para nós cristãos, esta celebração anual da Páscoa, que tem o ponto culminante na Vigília do Sábado Santo, vai ter um outro grande sentido, que é o acontecimento salvífico por meio de Cristo que sofreu, morreu e ressuscitou para dar-nos a vida.

É por isto que todos nós participamos neste Seu grande Mistério da passagem da morte, que vem como consequência do pecado, à Vida, como prova de Seu amor por toda a humanidade. Podemos dizer que Deus envolveu todos os povos em Seu projeto salvador e de forma gratuita.

Sendo assim, a Páscoa nos dá uma perspectiva de uma vida futura, uma esperança por meio da fé que é dom de Deus, e que se concretiza no Amor, para que todos sejamos como irmãos e caminhemos guiados por esta Luz que é Cristo Jesus e que brilha em nosso meio, fazendo-nos todos criaturas novas em nosso Batismo.

Portanto, desejo que todos nós saiamos de nossos calvários e sepulcros, libertemo-nos do mal e nos conduzamos à alegria do Cristo Vitorioso.

Uma Feliz Páscoa à toda comunidade paroquial São João Paulo II.

Fraternalmente em Cristo!

Pe. Edvaldo Batalha

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Paróquia São João Paulo II - Águas Claras